Deitado, ao lado dela, vendo as nuvens deixarem o Sol aparecer, por dentro, meu coração gela, enquanto ela canta para se esquecer. Tantas noites foram perdidas, agora, sentindo apenas a leve brisa, ela insiste em se lembrar de um tempo perdido, mas que para mim, não tinha ido. Gritos ecoando em minha alma vazia, me lembrando de cada dia, de cada dia. Em especial, o dia em que eu passei mal, e quase quis voltar para a rua movimentada, olhei para trás, e alguém estava a beijando, não sabia se era eu, ou ela que devia ser atropelada. E como já disse antes, não havia esquecido disso, pois com a memória que me deram, essas histórias viraram terríveis contos, que aos poucos, me desesperam. Deitado, ao lado dela, vendo os sonhos voltarem, eu apenas inclino o meu rosto e ali, não consigo enxergar nenhum desgosto.
domingo, 10 de janeiro de 2010
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