Uma vitrine de incertezas.

sábado, 17 de dezembro de 2011

Cruas palavras

Poesia feita em prosa de chuva
Que recita em meio às lágrimas enxutas
Gotas coloridas delirantes
Em um processo feito da loucura de um pensante
Pobre efeito da coqueluche social
Resplandesce no sujeito
Além de sua autoconsciência moral
Algum tipo de ideia irracional
Ao modo de vista da grande torrencial
Máquinaria na qual
Me encontro supostamente liberto.

E se em minha escrita, não somente
Guardo meus rancores
Nesta, às vezes, minha confidente
Guardo todos os meus amores.

Um coração cheio de versos livres
Sentimentos, ora heterogêneos
Ora miscíveis,
Batimentos retumbantes
De um coração deveras amável
Cai na escrita em forma de ressonantes
Versos de uma poesia inefável.

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