Aqui está, uma corrente e um condenado...
E ele aguarda
Mais aprisionado em sua consciência
Do que ele poderia estar
Em seu novo lar de segurança máxima
Revira-se. Revira-se.
E tudo que se vê é:
De um lado, cinza
Do outro, falhas.
Agora, não importa o quanto teus olhos
Se encham de lágrimas
E encharque todos os lenços disponíveis
As imagens não poderão simplesmente embaçar
Até se tornarem indecifráveis.
A grama não lhe parece mais tão verde
Embora sua navalha pareça mais prateada do que nunca
Sua camisa tamanho menor não lhe incomoda como antes
Apesar de seu cadarço ter apertado bastante seu pescoço.
O que lhe resta é a visão
E, mesmo que se torne cego,
As imagens que lhe passam na mente não mudarão.
Sinto muito, espírito amaldiçoado.
Se tua carne pecou
Se tua mente errou
Não lhe resta mais do que ser mais um condenado.
Livre condenado.
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