Uma vitrine de incertezas.

sexta-feira, 5 de março de 2010

A tudo que não fosse

Eu nunca falhei com você
Tudo que eu queria eu podia ter.
Desde teu corpo estendido em minha mesa de jantar
Até o cálice com o seu sangue, para eu poder desfrutar.

Desde teu cérebro congelado
Para um dia entender o que me deixou atordoado
Até o seu coração em uma panela no fogo
Para ver se você também aguenta o sufoco.

Poderia descer até o céu e subir até o inferno
Poderia resistir a quase tudo.
A tudo que não fosse o teu frio interno.

Nenhum comentário:

Postar um comentário