Uma vitrine de incertezas.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Um louco qualquer

Tudo tão vazio, tudo tão sombrio
Paredes de sangue fechando um quarto cheio de armadilhas
Pessoas conversando, e se entupindo de cafeína.

A TV em preto e branco, passa a ficar colorida
Mostrando seus sonhos desabarem com todas cores possíveis
A TV em preto e branco, foi destruída
Mostrando estranhos momentos perfeitos de pura solidão.

Um louco qualquer, ambições e amizades
Um louco qualquer, corações e igualdades
Um cara qualquer, álcool e destruição
Um cara qualquer, drogas e prostituição.

Todas as doenças, grátis, levadas pela enxurrada, grátis.
Não pague por esse horrorshow.
Pague para arrancarem sua alma, pague para te silenciarem.
Depois de tanto escândalo, a maquiagem borrou
Depois de todo esse escândalo, seu cabelo ensebou
Depois de todo esse escândalo, ela te esnobou.

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