Uma vitrine de incertezas.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Como você pode

Como você pode roubar meu tempo
E ainda fazer eu pagar os honorários ?
Como você pode roubar minha mente
E fazer eu pensar em você todos os horários ?
Como você pode pegar minhas mentiras
E transforma-las em verdade ?
Como mesmo estando tão longe
Completar a minha metade ?
Como faz eu dizer coisas tão clichés
Sem com que eu me arrependa ?
Como faz eu questionar tantos porquês
E ainda fazer com que eu não entenda ?

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Entre as linhas

Agora, livre de palavras complicadas, podendo as usufruir antes de morrer de morte matada. Até o amanhecer, depois do sol se por, a alvorada irá se romper junto com seu amor. De tarde enquanto ela dizia, que sua alma em um poço jazia, nada mais que promessas vazias, que seu único pensamento vivo encontraria um poder divino, vidas ultrapassadas e amores futuristicos, platonicos por natureza. Pessoas derrotadas, sonhos antigos, revelando a sua beleza.

Longe

Longe de ser indispensável
Longe de ser apresentável
Longe de ser perfeito
Perfeitamente do seu jeito.

Longe para ouvir um assobio
Longe para sentir um arrepio
Longe de te fazer sentir
Perto para te fazer rir.

Longe de fazer sua cabeça
Tão longe, que talvez você até se esqueça.
Assombrado por um sonho ruim
Um sonho em que eu tinha você perto de mim.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Não quero

Escondendo as lágrimas, atrás das humilhações
O que é pior ? Só você pode decidir
Num inferno de desejos e tentações
O que vai acontecer ? Só você pode decidir

Eu não quero ter que te esquecer
Eu não quero ter que queimar você
Você não quer me deixar em paz
Quer fazer um tumulo, já.

Eu perdoo seus acertos
Eu condeno todos os seus erros
Me apaixonei no seu deslize
E fujo em frases clichês
Lembrando do que os poetas dizem

Um louco qualquer

Tudo tão vazio, tudo tão sombrio
Paredes de sangue fechando um quarto cheio de armadilhas
Pessoas conversando, e se entupindo de cafeína.

A TV em preto e branco, passa a ficar colorida
Mostrando seus sonhos desabarem com todas cores possíveis
A TV em preto e branco, foi destruída
Mostrando estranhos momentos perfeitos de pura solidão.

Um louco qualquer, ambições e amizades
Um louco qualquer, corações e igualdades
Um cara qualquer, álcool e destruição
Um cara qualquer, drogas e prostituição.

Todas as doenças, grátis, levadas pela enxurrada, grátis.
Não pague por esse horrorshow.
Pague para arrancarem sua alma, pague para te silenciarem.
Depois de tanto escândalo, a maquiagem borrou
Depois de todo esse escândalo, seu cabelo ensebou
Depois de todo esse escândalo, ela te esnobou.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Vida breve, vida comum

Vida breve, vida comum. Eu caminho todo dia
O dia inteiro, sem caminho algum
Tudo me lembra um triste sonho vazio
Onde tudo, até o sol é sombrio.

Não me lembro de quando pisei lá pela primeira vez
Mas logo me deram boas vindas.
Estava sozinho, e ainda estou.
Nada me completa, nem um sorriso restou.
Não me lembro de quando pisei lá pela primeira vez
Mas logo me deram boas vindas
Me senti como simples gosmas
Tendo de ser engolidas.

Vida breve, vida comum. Eu caminho todo dia
O dia inteiro, sem caminho algum
Tudo me lembra um triste sonho vazio
Onde tudo, até o sol é sombrio.

O caminho, eu juro que posso ver
Mas há um fogo ardendo
Pelo qual eu não posso passar
Devo entender o que está acontecendo
Eu ainda não consigo passar

Não me lembro de quando pisei lá pela primeira vez
Mas logo me deram boas vindas.
Estava sozinho, e ainda estou.
Nada me completa, nem um sorriso restou.
Não me lembro de quando pisei lá pela primeira vez
Mas logo me deram boas vindas
Me senti como simples gosmas
Tendo de ser engolidas.