Poesia feita em prosa de chuva
Que recita em meio às lágrimas enxutas
Gotas coloridas delirantes
Em um processo feito da loucura de um pensante
Pobre efeito da coqueluche social
Resplandesce no sujeito
Além de sua autoconsciência moral
Algum tipo de ideia irracional
Ao modo de vista da grande torrencial
Máquinaria na qual
Me encontro supostamente liberto.
E se em minha escrita, não somente
Guardo meus rancores
Nesta, às vezes, minha confidente
Guardo todos os meus amores.
Um coração cheio de versos livres
Sentimentos, ora heterogêneos
Ora miscíveis,
Batimentos retumbantes
De um coração deveras amável
Cai na escrita em forma de ressonantes
Versos de uma poesia inefável.
sábado, 17 de dezembro de 2011
domingo, 4 de dezembro de 2011
Livre Condenado
Aqui está, uma corrente e um condenado...
E ele aguarda
Mais aprisionado em sua consciência
Do que ele poderia estar
Em seu novo lar de segurança máxima
Revira-se. Revira-se.
E tudo que se vê é:
De um lado, cinza
Do outro, falhas.
Agora, não importa o quanto teus olhos
Se encham de lágrimas
E encharque todos os lenços disponíveis
As imagens não poderão simplesmente embaçar
Até se tornarem indecifráveis.
A grama não lhe parece mais tão verde
Embora sua navalha pareça mais prateada do que nunca
Sua camisa tamanho menor não lhe incomoda como antes
Apesar de seu cadarço ter apertado bastante seu pescoço.
O que lhe resta é a visão
E, mesmo que se torne cego,
As imagens que lhe passam na mente não mudarão.
Sinto muito, espírito amaldiçoado.
Se tua carne pecou
Se tua mente errou
Não lhe resta mais do que ser mais um condenado.
Livre condenado.
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