Uma vitrine de incertezas.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

The End Of The World

O tamanho do vazio de meu peito
É da mesma imensidão de sua frieza
Enquanto minha alma chora, desculpe, não tem jeito
Tuas palavras me enchem de tristeza
Minha fala se rompe na escuridão
Que se forma, em meu corpo
E então, me expresso vagamente
E inutilmente, para mim mesmo.

Você voa livre, sem preocupações.
A tua missão está completa
Não há arrependimento.
De sentimentos meu subconsicente se infesta
Enquanto teu ressentimento
Não muda o tamanho.

Longo caminho percorrido
Abaixo de mim, só um abismo
Acima, todo o resto da existência humana
E então eu caminho para meu
Quarto de dormir.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Is This It

Está se movendo rápido
Tomando as formas das sombras
Simultaneamente o corpo
Implora por um significado
A instintiva mente toma do silêncio sagrado
E a alma implora um novo pecado.

Existência, queima vários corpos
A medida que o tempo avança
E a chama me alcança
Eu só desejo sumir antes
Que a fumaça suba
E avise quem eu quero esquecer.

Se torna constante
Essa mínima variante
Do que os pecadores chamam de tristeza
E os ingênuos, de nobreza.
Um sofrimento para um bem maior
Uma alegria para glorificar
Alguém menor.
Até que todos os segredos são expostos
E o túmulo dos fracos
Estará aberto aos dispostos.