Uma vitrine de incertezas.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Um grande nada

Em resposta aos seus estímulos faciais
Outrora, os que me foram essenciais
Escrevo-lhe essa carta, que contém verdades inanimadas
E os sentimentos necessários para você, a velha garota mimada.
As desculpas por não ter mais o que dizer
Onde o meu erro foi não "fazer"
Queria que você soubesse que eu relembro de tudo
Como um grande nada
Como um grande nada em minha vida
A sua alma estava vazia
Como agora, a minha está.
Sua dignidade jazia junto com seu amor.
Agora, com orgulho e dor, digo que não me importo.
Pois tudo se parece apenas com um grande nada
Um grande nada.
Sua vida não está mais atordoada
Com os meus desejos e pinceladas
Não está mais felpuda, cheia de caprichos e desejos.
E sim, cheia de alegres e coloridos enterros.
Inevitavelmente, tenho de lhe dizer
Não foi bom te conhecer
Pois meu passado agora significa
Um grande nada.

Passagem

Abertamente me atraio para fatos cognitivos
Onde isso pode se tornar abrupto
Não há mais sentimentos ou incentivos
E o trabalho se torna interrupto
Suspenda e suspire
Entenda e inspire.
Surpreenda para continuar nas mentes
Ou espere.
Até que ninguém mais aguente.

Ansiedade

A ansiedade se confunde com a volição
Logicamente à vontade quanto ao seu estado de atenção
Contestada, de perto, por um minuto de pura emoção.
Emoção desfalcada no momento mais precioso
Não há pensamento que a atraia.
Um processo onde o fraco desmaia
E o mais certo é continuar a ser ocioso.

Tempo livre que me mata de tédio
Tempo livre que me mata de desgosto.